No stand
tive a oportunidade de fazer algo que há muito não
fazia: Caricaturas ao vivo.
E, atendendo
a pedidos, 3 caricaturas em 1.
Existe
um risco enorme nesse tipo de trabalho. Primeiro, porque ao
lidar com crianças, você não pode demorar
muito tempo, ou elas ficam inquietas e fica difícil
fazer o desenho.
Segundo,
porque se você errar em algum detalhe ou, principalmente,
exagerar, o seu cliente vai ficar profundamente aborrecido.
E se o seu cliente for uma criança, ele vai ficar aborrecido
e não vai fazer questão de esconder isso.
Terceiro,
porque o trabalho de desenhar ao vivo chama muito a atenção,
e você estará sempre com uma "mini-multidão"
ao seu redor. O que é gostoso por um lado - principalmente
se esta mini-multidão estiver fazendo comentários
elogiosos - mas também pode ser um incômodo por
outro - sempre tem alguém pra comentar "não
parece em nada" quando você fez apenas 2 ou 3 riscos
sobre o papel.
E
tive a chance também de encarar alguns desafios.
Um
deles foi fazer uma caricatura, por encomenda, de pessoas
que não estavam lá. Fiz olhando para uma foto
de um celular. Não ficou perfeito, mas agradou o pessoal.
E,
uma coisa que descobri para desenhar crianças... Um
tripé não ajuda. Pra poder olhá-las de
frente, é preciso acomodar-se numa posição
que permita vê-las direitinho...
Ajoelhou,
tem que desenhar!
Mas,
mesmo com algumas articulações mais doloridas
após o evento, foi muito gostoso e, em breve, faremos
mais uma festa de lançamento para o livro, onde estarei
lá, novamente, desenhando com a galera.
Ao lado
do autor - José Roberto Xavier de Paiva
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